domingo, 2 de setembro de 2007

O final da trilogia "Prime".



Em "Metroid Prime 3 - Corruption", a história começa com um problema na "Aurora", um computador orgânico que foi invadido por um vírus. Na busca pela solução, a inteligência artificial guia a heroína por vários planetas. Muitas das operações são feitas com gestos, como guiar a mão de Samus para pressionar um determinado botão ou operar alavancas, geralmente puxando para trás, girando para um dos lados e empurrando novamente para o ponto de origem. A resposta nem sempre é precisa, mas é definitivamente uma experiência que não se pode ter com outro console (e aumenta a imersão). Mas o melhor exemplo é mesmo o gancho magnético, que serve para derrubar certas estruturas e tirar o escudo de certos inimigos. Esse movimento é feito com gestos de arremessar e puxar no "nunchuk" e, nesse, caso, funciona perfeitamente. A "morph ball" ficou mais prática, pois o salto pode ser ativado ao levantar o wii-remote. Desta vez, a protagonista tem um novo tipo de dispositivo que usa a Phazon. Com isso, seu poder de fogo aumenta de forma acentuada, mas a contrapartida é que consome energia vital. De todo jeito, isso só pode ser utilizado por pouco tempo. "Escanear" os objetos ficou mais simples, por conta da mira ser mais ágil. Só faltou um modo de poder atirar com essa função. Mas o modo de "scan" traz um visual interessante, pois o rosto de Samus fica refletido no vidro do capacete. Desta vez, há um incentivo a mais para analisar os objetivos a inimigos: isso rende moedas para usar na "loja" para comprar extras. Uma delas é uma função de tirar fotografias do game, e mandar para os amigos pelo sistema do Wii. De longe, é o visual mais impactante do Wii e mostra que, no que diz respeito ao "poderio" do hardware, já está um ou dois níveis acima do GameCube. Definitivamente, é um jogo que mostra ainda mais esplendor numa boa TV com conexão de vídeo componente, pois roda em widescreen com progressive scan (480p). A velocidade é incrível, com fluência de tela de 60 quadros por segundo. É muito raro ver qualquer tipo de tropeço ou lentidão.
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